gruta do maquiné

Atrações Turísticas da Região

Pessoal aqui algumas das atrações turísticas para quem quiser aproveitar o tempo antes ou após a prova do Brasileiro:

Na duplicada BR-040, percorrem-se 74 km até Sete Lagoas. Ali, a Gruta do Rei do Mato é a primeira de uma série de cavernas, tão frequentes no norte mineiro.

Prosseguindo pela BR-040, desvie do caminho em Paraopeba para conhecer Cordisburgo e suas atrações: a casa onde o escritor Guimarães Rosa (meu tio avô) passou a infância e a extensa Gruta do Maquiné.

As belezas naturais da Gruta do Maquiné

O berço da paleontologia brasileira está a apenas 120 quilômetros de Belo Horizonte e aproximadamente 27 quilômetros de Paraopeba ou Caetanópolis.

Uma viagem subterrânea em meio às belezas naturais é aventura garantida para quem visita a Gruta do Maquiné, localizada na cidade de Cordisburgo, a 120 km de Belo Horizonte. A caverna, descoberta em 1825, pelo fazendeiro Joaquim Maria Maquiné, o Seu Maquiné, é considerada o berço da paleontologia brasileira e possui sete salões com belíssimas formas arquitetônicas, esculpidas pelo trabalho da água durante milênios.

A exploração científica do local foi realizada pelo dinamarquês Peter Wihelm Lund, quase uma década depois do achado na fazenda de Seu Maquiné. Ele fazia peregrinações pela bacia do Rio das Velhas à procura de espécies de animais e vegetais. Durante dois anos de pesquisa, o botânico e zoólogo descobriram restos humanos e de animais pré-históricos originários do período Quaternário, que corresponde à Era Cenozoica da escala de tempo geológica. Entre eles, esqueletos de aves fossilizadas com curvaturas de até três metros.

A Gruta do Maquiné se tornou ponto turístico da terra do escritor Guimarães Rosa por abrigar, ao longo de 650 metros, belas esculturas naturais e estalactites de diversas formas no teto da caverna. A área aberta para os visitantes, com aproximadamente 400 metros de extensão, é estrategicamente iluminada para realçar as figuras desenhadas pelo tempo. O passeio pela gruta é feito por seguras passarelas e é acompanhado por um guia local.

Os salões e as galerias encantam e provocam a imaginação do turista. No Salão do Urso ou do Elefante, por exemplo, um grande cogumelo lembra o formato da explosão de uma bomba atômica. Já na Galeria das Fadas, é possível encontrar cristais brilhantes, parecidos com franjas, grinaldas e lustres.

Como chegar à Gruta do Maquiné partindo de Belo Horizonte:
É preciso seguir pela BR-040, sentido Sete Lagoas, permanecendo na rodovia até o acesso a MG-231. A Gruta está localizada no km 7.

Horário de funcionamento - Todos os dias, das 9h às 17h.

Entrada
A entrada é gratuita apenas para crianças menores de cinco anos, acompanhadas dos pais. Crianças de 6 a 12 anos, estudantes com carteira estudantil e idosos acima de 60 anos pagam meia-entrada.

Contato
Telefone: (31) 3715-1425
Site: www.grutadomaquine.tur.br

Já em Caetanópolis os amantes da musica Brasileira não podem deixar de visitar o Memorial Clara Nunes. Ela nasceu em Caetanópolis dia 12 de Agosto de 1943.

O povoamento iniciou-se no século XVIII, com a instalação de fazendas de criação de gado na região localizada nas margens do córrego do Cedro, que deu nome ao povoado.

Na década de 1870, os irmãos Bernardo, Caetano e Antônio Cândido Mascarenhas inauguram ali, com 18 teares importados dos Estados Unidos, uma fábrica de tecidos (que em alguns anos viria a se chamar Cia Cedro e Cachoeira, até hoje existente), a primeira do estado de Minas Gerais e a segunda do Brasil. Com tal fábrica, e os operários que passavam a habitar nos arredores, foi se formando, efetivamente, uma vila na região, distante de poucos quilômetros da cidade vizinha de Paraopeba. A vila se tornou distrito de Paraopeba, e era chamada Cedro.

A emancipação do Município ocorreu em 1954, por iniciativa do Padre Chaves, Antônio Joaquim Mascarenhas (que foi seu primeiro prefeito) e autoridades locais. Com a emancipação político-administrativa, a cidade teve o nome mudado para Caetanópolis, em homenagem a Caetano Mascarenhas, um dos fundadores da fábrica de tecidos, e o antigo proprietário do terreno que hoje constitui a cidade.

Geografia
A Casa de Cultura em Caetanópolis.
A sua população em 2010 era de 10.218 habitantes. Caetanópolis está situada a 100 km de Belo Horizonte pela BR-040 em direção a Brasília. O município ocupa uma área de 156,25 km², tendo como vizinhos os municípios de Paraopeba e Sete Lagoas. As principais atividades econômicas do município são: indústria têxtil, extração e beneficiamento de pedra ardósia, agricultura e pecuária.

Turismo
A cidade possui como ponto turístico a Igreja Matriz de Santo Antônio de estilo arquitetônico contemporâneo. Administrada pela Diocese particular de Sete Lagoas, recentemente vem realizando manutenções nas edificações da igreja como também na Praça da Matriz que outro ponto de visitas do município.

Clara Nunes
Em agosto de 2006 a Prefeitura Municipal de Caetanópolis lançou o 1º Festival Cultural Clara Nunes, com o objetivo de desenvolver a cultura no município e região, e também resgatar a obra da cantora. O Festival Cultural Clara Nunes faz parte dos eventos culturais da cidade e todo ano é realizado no mês de agosto, mês de nascimento de Clara Nunes.

Em 04 de agosto de 2007, na abertura do 2º Festival Cultural Clara Nunes, a Prefeitura Municipal de Caetanópolis inaugurou a Casa de Cultura Clara Nunes, onde havia sido o cinema da cidade e onde Clara se apresentou pela primeira vez. Administrada pela Secretaria Municipal de Cultura é o local onde se realizam oficinas de dança, música, pintura e teatro, oferecidas gratuitamente à população.

Em agosto de 2012 foi inaugurado na cidade o Memorial Clara Nunes, que abriga um rico acervo com mais de 6.000 peças, catalogadas por equipe da Universidade Federal de São João del Rei. Os objetos foram cuidadosamente guardados pela irmã mais velha e madrinha da cantora, Maria Gonçalves da Silva, conhecida como dona Mariquita. Muitos deles foram doados pelo marido de Clara, Paulo César Pinheiro: fotografias, matérias de jornais e revistas, documentos pessoais, discos de ouro, santos, colares, vestidos, sapatos, bolsas, objetos de decoração. O Memorial é administrado pelo Instituto Clara Nunes, fundado em 19 de maio de 2005 e instalado no mesmo prédio onde funciona a Creche Clara Nunes e o Artesanato Ponto de Luz, que produz tapetes, cuja venda ajuda na manutenção da Creche.

Museu da Indústria Têxtil - Museu do Cedro.
O Museu Têxtil Décio Mascarenhas, mantido pela Cedro (uma das pioneiras da indústria têxtil brasileira), funciona desde 1983 com um acervo de mais de 1.000 peças. É o mais completo museu têxtil do país. Referência para estudantes, historiadores, estudiosos e empresários do setor, além da comunidade local, o espaço recebe aproximadamente 1.500 visitantes por ano, cumprindo o papel de preservar e perpetuar a história da indústria têxtil nacional. Já que estarão na região de Belo Horizonte, não podem deixar de conhecer também O maior Museu a céu aberto do mundo.

Inhontim

O Instituto Inhotim é a sede de um dos mais importantes acervos de arte contemporânea e considerado o maior centro de arte ao ar livre da América Latina. Está localizado em Brumadinho (Minas Gerais , uma cidade com 30 mil habitantes, a apenas 60 km de Belo Horizonte.

Etimologia
Segundo os moradores de Brumadinho, o local foi uma fazenda pertencente a uma empresa mineradora que, no século XIX atuava na região e cujo responsável era um inglês, de nome Timothy - o "Senhor Tim", que, na linguagem local, acabou virando "Nhô Tim" ou "Inhô Tim".

Histórico
Surgiu em 2004 para abrigar a coleção de Bernardo Paz, empresário da área de mineração e siderurgia, que foi casado com a artista plástica carioca Adriana Varejão, e há 20 anos começou a se desfazer de sua valiosa coleção de arte modernista, que incluía trabalhos de Portinari, Guignard e Di Cavalcanti, para formar o acervo de arte contemporânea que agora está no Inhotim.

Em 2006, o local foi aberto ao público em dias regulares sem necessidade de agendamento prévio. O acervo abrigava obras da década de 1970 até a atualidade, em dezoito galerias (em 2011). São 450 obras de artistas brasileiros e estrangeiros, com destaque para trabalhos de Cildo Meireles, Tunga, Vik Muniz, Hélio Oiticica, Ernesto Neto, Matthew Barney, Doug Aitken, Chris Burden, Yayoi Kusama, Paul McCarthy, Zhang Huan, Valeska Soares, Marcellvs e Rivane Neuenschwander.

As exposições são sempre renovadas e galerias são anualmente inauguradas. Em 2010, o Instituto recebeu 42 000 alunos e 3 500 professores. No mesmo ano, o número de visitações atingiu a marca de 169.289.

Características
O Instituto Inhotim localiza-se dentro do domínio da Mata Atlântica, com enclaves de cerrado nos topos das serras. Situado a uma altitude que varia entre 700 m e 1.300 m acima do nível do mar, sua área total é de 786,06 hectares, tendo como área de preservação 440,16 ha, que compreendem os fragmentos de mata e incluem uma Reserva Particular do Patrimônio Natural, com 145,37 ha.

A área de visitação do Inhotim tem 96,87 ha e compreende jardins, galerias, edificações e fragmentos de mata, além de cinco lagos ornamentais, com aproximadamente 3,5 hectares de espelho d'água. O jardim botânico tem 4.300 espécies em cultivo - marca atingida em 2011 - e está cercado por mata nativa, com trinta por cento de todo o acervo em exposição para o público (cerca de 102 hectares em 2011). Em reconhecimento à necessidade de preservar os 145 hectares de reserva, o instituto recebeu do Ministério do Meio Ambiente, em fevereiro de 2011, a classificação oficial de jardim botânico, na categoria C. Nesse jardim, estão cerca de 1.500 espécies catalogadas de palmeira, a maior coleção do tipo do mundo.  

Em fevereiro de 2010, os pavilhões em cubo branco foram substituídos por instalações transparentes. A intenção é promover o diálogo com o entorno de montanhas e mata. Em artigo de Fabiano Cypriano para o jornal Folha de São Paulo, cita-se que as mudanças criam mais raízes locais e o Inhotim "se torna um novo paradigma para a exibição da produção contemporânea".

Aberto de terça a domingo e aos feriados, o Inhotim oferece visitas temáticas, com monitores, além de visitas educativas para grupos escolares, que devem agendar previamente. As terças a entrada é de graça.

Plantas raras
O parque abriga diversas plantas raras, tanto nativas quanto exóticas.

Flor-cadáver
O Instituto é o único lugar da América Latina que possui um exemplar da flor-cadáver, uma espécie nativa da Indonésia conhecida como sendo a maior flor do mundo. O espécime floresceu pela primeira vez em 15 de dezembro e novamente em 27 de dezembro de 2012. A flor fica no Viveiro Educador, na Estufa Equatorial, ficou exposta ao público, e pôde ser visitada por interessados e curiosos.

Crítica
O jornal The New York Times, em referência ao Inhotim, citou certa vez que "poucas instituições se dão ao luxo de devotar milhares de acres de jardins e montes e campos a nada além da arte, e instalar a arte ali para sempre".

 
 
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